Temperaturas vão disparar, DGS faz recomendações para lidar com o calor

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[Fotografia: Pexels/Pixabay]

A Direção-Geral da Saúde recomenda a adoção de medidas de proteção adicionais contra o calor na sequência da previsão pelo IPMA da subida das temperaturas a partir de quinta-feira, 30 de maio, com máximas que podem chegar aos 38 graus.

Em comunicado, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) justifica a subida da temperatura com o “estabelecimento de uma crista anticiclónica sobre o golfo da Biscaia e um vale depressionário que se estende desde Marrocos em direção à Península Ibérica que dará origem a uma circulação atmosférica favorável a uma situação de tempo quente e seco em Portugal continental”.

Para os próximos dias, prevê-se uma subida dos valores de temperatura, em especial da máxima, sendo de esperar valores acima de 30 graus na generalidade do território, com exceção de alguns locais na faixa costeira ocidental, e valores entre 35 e 38 graus no interior das regiões Centro e Sul.

Está igualmente previsto um aumento da temperatura mínima, aguardando-se valores entre os 20 e os 22 graus na Beira Baixa, Alto Alentejo e sotavento Algarvio na quinta e sexta-feira.

Face à previsão de tempo quente a Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda a adoção de medidas de proteção adicionais contra o calor, aconselhando a população a procurar ambientes frescos e arejados, ou climatizados.

Recomenda igualmente a população a aumentar a ingestão de água ou de sumos de fruta natural sem açúcar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas, assim como a exposição direta ao sol, principalmente entre as 11:00 e as 17:00.

O uso de roupa solta, opaca e que cubra a maior parte do corpo, de chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção ultravioleta e evitar atividades que exijam grandes esforços físicos, nomeadamente desportivas e de lazer no exterior, são outras das medidas de proteção adicionais recomendadas.

A DGS recomenda ainda que se escolha as horas de menor calor para viajar de carro e pede “atenção especial” aos grupos mais vulneráveis ao calor, como crianças, idosos, doentes crónicos, grávidas, pessoas com mobilidade reduzida, trabalhadores com atividade no exterior, praticantes de atividade física e pessoas isoladas.

LUSA