Número de queixas sobre Rock in Rio quase duplicou face a 2022

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[Fotografia: Leonardo Negrão / Global Imagens]

A quatro dias de voltar a abrir portas do Parque Tejo, em Lisboa, para o segundo fim de semana do Rock in Rio, as queixas relativas ao evento sobem. Segundo comunicado enviado pelo Portal da Queixa às redações, o número de denúncias contra esta décima edição do festival, que celebra 20 anos em Portugal, quase duplicou.

“Este ano, a edição ainda não terminou e o número de reclamações relacionadas com o Rock in Rio Lisboa já ultrapassou em 97% as queixas geradas na edição de 2022”, lê-se na nota, que elenca os principais motivos das reclamações: “problemas com os bilhetes (32.8%), falta de organização (15.5%) como problemas para aceder ao recinto do evento, sobrelotação, filas, etc.” E prossegue: “Na origem de 8.6% dos casos registados está a má qualidade do som e 6.9% refere-se à alimentação, onde são denunciados casos de alimentos e água retidos na entrada do evento, falta de comida e valores abusivos.”

O mesmo comunicado informa que “os dados analisados indicam ainda que, 69% das reclamações publicadas foram dirigidas à produtora do Rock in Rio Lisboa, enquanto 31% foram contra as bilheteiras online See Tickets e Ticketline”.

Recorde-se que na noite de domingo, 16 de junho, a vocalista dos The Gift, Sónia Tavares, relatou uma queixa contra a organização, confirmada e secundada depois pela apresentadora da SIC Bárbara Guimarães. O Rock in Rio respondeu já ao fim da segunda-feira, 17 de junho, falando em excesso de rigor e pedindo desculpa.