Look festivais 2024 e a tendência do ano passado que não deixa saudades nenhumas

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[Fotografia: Instagram/Veronica Pose]

O glitter volta a ter bilhete para os festivais de verão deste ano, mas não vem sozinho. “Para este ano nos festivais, a tendência é glitter e mais glitter, associado a outra aposta que é o sunset blush (recriando as cores mornas de por do sol no rosto), como combinação perfeita para um look festivaleiro”, anuncia a maquilhadora Veronica Pose em conversa por escrito à Delas.pt.

A especialista em make up explica que o êxito dos brilhantes de deve ao facto de serem, acima de tudo, práticos. “Com poucos passos temos um visual impactante, e com os novos glitter de Sephora Collection, que são muito fáceis de aplicar, porque já vem com um gel que fica perfeito, e ao mesmo tempo, são fáceis de retirar com água tépida”, detalha.

Veronica Pose [Fotografia: DR]
Para outros glitters, Pose recomenda “retirar primeiro com um baume desmaquilhante ou vaselina, para ‘envolver’ o glitter e retirar com um disco de algodão, para evitar ficar com o brilho espalhado pelo rosto todo. Por fim, aplicar o desmaquilhante normal”.

Mas há uma tendência que não resistiu ao inverno e, para a especialista, ainda bem: “Durante o ano passado, a grande aposta foi a utilização de patchs com pedras em quase todo o rosto, tipo ‘coachella’. Ora isso, a meu ver, não deixa saudades nenhumas”, revela a maquilhadora que tem estado no Rock in Rio e vai seguir depois para o festival Boombastic em Espanha, e em várias festas de Summer House.

Glitter: proibido ou não?

Meses depois da União Europeia ter ditado o fim das purpurinas, a verdade é nem todas perdem o brilho. Não só as lojas estão autorizadas a vender o que ainda têm em stock, mesmo contendo microplásticos, como há produtos que garantem a sucessão sem pegada ambiental. “A legislação europeia, proíbe a venda de purpurina de plásticos soltos, que contenham microesferas. Mas nem todo o glitter é banido”, sublinha Verónica Pose.

E destaca: “Os polímeros sintéticos, os quais não são propriamente plásticos, são uma nova fórmula responsável, que segue com o nosso compromisso, assim como o seu packaging”, refere a maquilhadora que tem estado ao serviço da Sephora. Pose lembra que “esta proibição espera diminuir a contaminação de microplásticos em 2030 até um menos 30%, mas mesmo assim, esta legislação, permite que se continuem a vender glitter até o stock das lojas acabar”.