Celine Dion mostra-se a ter uma convulsão de Síndrome de Pessoa Rígida no novo documentário

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Celine Dion na anteestreia do documentário 'I Am Celine Dion' [Fotografia: ANGELA WEISS / AFP]

Os grandes êxitos, a infância, o amor, os filhos, uma carreira imaculada e cheia de glamour e… uma luta intensa contra uma doença que impede Celine Dion de fazer o que mais gosta: estar em palco a cantar.

O novo documentário sobre a cantora canadiana tem data de estreia na terça-feira, 25 de junho, na Prime Video, e chega com notas de alegria, de esperança e resistência, mas também de dor e tristeza fruto de quem sofre de Síndrome de Pessoa Rígida.

Um trabalho em que Celine Dion abre as portas da sua vida familiar, do seu acervo de alta-costura e itens de espetáculos, mas também da sua intimidade, da sua família e filhos e expondo-se mesmo diante de uma crise de espasmo depois de uma conquista: a alegria de ter voltado a estúdio.

Em I Am: Celine Dion chega um relato cru de alguém que sofre de uma doença neurodegenerativa incapacitante e que se caracteriza por paralisar os músculos, deixando-a imobilizada, e o que tem feito para retardar o avanço de uma patologia que, revela Dion, deu os primeiros sinais há 17 anos.

“Não posso mentir mais”, suspira Celine Dion no documentário, mostrando a razão pela qual decidiu revelar o seu verdadeiro estado de saúde, cancelar a digressão e mostrar momentos da sua longa batalha que, como revela agora, começou há quase duas décadas. “Os primeiros sinais começaram há 17 anos. Com espasmos na voz. Um dia, depois do pequeno almoço, a minha voz começou a subir, a ficar mais aguda”, começou por relatar a cantora canadiana.

Conta de que a sensação de paralisia e de alteração da voz foi dando lugar a outros sinais mais prevalentes e de maior dimensão. A intérprete revela que ao longo de anos teve de se socorrer de medicação – “80 a 90 miligramas de valium” (quase cinco vezes mais a dose recomendada) -, e até de soluções de última hora em palco para conseguir fazer concertos ou disfarçar os sinais ligeiros de alteração da voz quando estes aconteciam em palco.

Um trabalho que acaba com a promessa de eterna resistência a esta condição de saúde e a vontade de regressar aos palcos. O documentário, produzido pela Sony Music Vision em colaboração com a Sony Music Entertainment Canada e a Vermilion Films, vai estar disponível exclusivamente na Prime Video em mais de 240 países e territórios em todo o mundo. E Portugal é um deles, dentro de dois dias.